14.03.2025
Ezequiel Gomes
Contribuinte
14.03.2025

O escândalo da Libra agrava-se com a Argentina a pedir a detenção internacional do seu criador

O escândalo da Libra agrava-se com a Argentina a pedir a detenção internacional do seu criador Argentina pede a prisão internacional do criador da Libra

A Argentina deu um passo significativo na investigação em curso sobre a criptomoeda Libra, solicitando a prisão internacional de seu criador, Hayden Mark Davis.

O empresário, sediado nos Estados Unidos, é acusado de orquestrar uma fraude em grande escala que supostamente enganou investidores, muitos dos quais são cidadãos argentinos, de acordo com a Livecoins.

De acordo com relatórios locais, o proeminente advogado argentino Gregorio Dalbón apresentou uma petição para colocar Davis na lista de Aviso Vermelho da Interpol, citando preocupações de que ele possa fugir dos EUA para evitar processos legais. O pedido, apresentado aos promotores argentinos, tem como objetivo garantir a extradição de Davis para julgamento na Argentina.

Complexidades jurídicas e implicações internacionais

O escândalo Libra ganhou atenção internacional depois de ter sido promovido na conta X do Presidente argentino Javier Milei, embora não existam provas que liguem Milei diretamente ao alegado esquema. Os investidores alegam ter sofrido perdas financeiras depois de terem comprado a moeda meme, cujo valor caiu mais tarde.

De acordo com o tratado de extradição de 1997 entre a Argentina e os Estados Unidos, a extradição é possível se o crime for reconhecido em ambos os países. Embora o roubo se qualifique, o governo dos EUA pode optar por processar Davis internamente em vez de extraditá-lo.

Davis, através de seus representantes legais na Waymaker Law, com sede em Los Angeles, negou todas as alegações, afirmando que as provas em sua defesa serão apresentadas em breve. O caso agora depende da decisão judicial da Argentina e da possível cooperação das autoridades americanas.

Se for concedida, a notificação vermelha da Interpol poderá restringir significativamente a mobilidade internacional de Davis, aumentando ainda mais a batalha legal sobre a Libra e o seu impacto nos investidores.

Entretanto, Tim Draper previu o crescimento económico em países que dão prioridade à "liberdade e confiança", destacando a Argentina de Melei e o Uruguai de La Calle como mercados promissores. As suas perspectivas reflectem uma tendência mais ampla que favorece as economias emergentes que abraçam o capitalismo e a liberalização.

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