17.03.2025
Ezequiel Gomes
Contribuinte
17.03.2025

Por que mais Bitcoiners brasileiros estão se mudando para o Paraguai?

Por que mais Bitcoiners brasileiros estão se mudando para o Paraguai? Bitcoiners brasileiros estão se mudando para o Paraguai

Durante anos, o Paraguai foi ofuscado por seus vizinhos sul-americanos maiores. Mas agora, uma onda crescente de investidores brasileiros em Bitcoin e empreendedores digitais está se voltando para a nação sem litoral como um paraíso de oportunidades financeiras.

No centro dessa migração está o sistema tributário territorial do Paraguai, que isenta a renda estrangeira de tributação, de acordo com a Livecoins.

Ao contrário do Brasil, onde os ganhos de criptografia são fortemente tributados, o Paraguai permite que os Bitcoiners mantenham mais de seus ganhos. Além disso, seu custo de vida mais baixo, energia hidrelétrica barata e regulamentações brandas o tornam um destino atraente para aqueles na economia de criptografia.

Um ambiente favorável ao Bitcoin

Além das vantagens fiscais, o Paraguai oferece um ambiente que de alguma forma se alinha com o ethos libertário do Bitcoin. O país possui um dos menores custos de eletricidade do mundo - graças à Usina Hidrelétrica de Itaipu - tornando a mineração de Bitcoin significativamente mais lucrativa. Ciudad del Este, uma zona de livre comércio na fronteira com o Brasil, já é um centro de negócios de eletrônicos e criptografia.

O Paraguai também atrai aqueles que buscam autonomia pessoal e financeira. A posse de armas é mais acessível do que no Brasil, o ensino doméstico é legal e a adoção local de moedas digitais está crescendo, com caixas eletrônicos facilitando as transações de Bitcoin e stablecoin.

À medida que os governos em todo o mundo endurecem as regulamentações de criptografia, a abordagem leve do Paraguai o tornou um santuário emergente para aqueles que buscam soberania financeira. Se essa tendência continuará depende de se o país pode manter seu equilíbrio atual de baixa intervenção e alta oportunidade.

Enquanto isso, o Brasil solidificou seu status de líder global em criptografia, com 26 milhões de cidadãos - 12% da população - possuindo ativos digitais. Isso coloca o país em sexto lugar no mundo em adoção de criptografia, destacando seu crescente impacto no setor.

Este material pode conter opiniões de terceiros, não constitui aconselhamento financeiro e pode incluir conteúdo patrocinado.