28.03.2025
Ezequiel Gomes
Contribuinte
28.03.2025

Brasil está entre os 7 principais países em adoção global de criptomoedas, diz Datafolha

Brasil está entre os 7 principais países em adoção global de criptomoedas, diz Datafolha O Brasil está entre os 7 principais países na adoção global de criptomoedas

O Brasil se consolidou como uma das nações líderes na adoção de criptomoedas, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pelo Datafolha em parceria com a Paradigma Educação.

A "Primeira Pesquisa Nacional de Criptomoedas" informa que 25 milhões de brasileiros - cerca de 16% da população acima de 16 anos - já investiram ou estão investindo em ativos digitais, segundo o Livecoins.

Isso coloca o Brasil entre os sete principais países do mundo em número absoluto de usuários de criptomoedas, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Indonésia, Turquia e Nigéria.

O estudo, apoiado pela Coinbase e Hashdex, entrevistou 2.007 pessoas em 113 municípios, com uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Jovem, urbano e centrista: A cara do investidor em criptomoedas no Brasil

De acordo com o relatório, a adoção de criptomoedas no Brasil é maior entre os cidadãos mais jovens, com 28,9% das pessoas entre 16 e 34 anos investindo ativamente. As diferenças regionais também apareceram: as regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de adoção, com 19,6% e 17,1%, respetivamente.

As preferências de armazenamento evidenciam uma abordagem cautelosa. Embora a autocustódia permaneça rara - apenas 2,2% dos investidores mantêm suas criptomoedas de forma independente - a maioria prefere bancos, corretoras ou fundos. ETFs e produtos gerenciados também são populares, especialmente entre usuários menos experientes em tecnologia.

Os homens ainda dominam o mercado, representando 67,3% dos investidores. Politicamente, os investidores em criptomoedas no Brasil tendem a se alinhar com o centro e mostram níveis mais altos de engajamento em comparação com a população em geral.

Apesar da forte adoção, o estudo destaca lacunas persistentes na alfabetização financeira. Apenas 4,5% dos entrevistados identificaram corretamente que o valor do real brasileiro decorre da confiança pública, em vez de ser apoiado por ouro ou moeda estrangeira.

As conclusões reflectem tanto um interesse crescente em activos digitais como uma necessidade urgente de uma educação financeira mais ampla em todo o país.

Enquanto isso, o Brasil solidificou seu status como líder global em criptografia, com 26 milhões de cidadãos - 16% da população - possuindo ativos digitais. Isso coloca o país em sexto lugar no mundo em adoção de criptografia, destacando seu crescente impacto no setor.

Este material pode conter opiniões de terceiros, não constitui aconselhamento financeiro e pode incluir conteúdo patrocinado.