03.04.2025
Ezequiel Gomes
Contribuinte
03.04.2025

Brasil deve agir ou ficar para trás na revolução das criptomoedas, diz deputado

Brasil deve agir ou ficar para trás na revolução das criptomoedas, diz deputado Deputado diz que o Brasil precisa agir ou ficará para trás na revolução das criptomoedas

Enquanto a corrida global para integrar as criptomoedas às economias nacionais se acelera, o Brasil se encontra em uma encruzilhada.

O deputado Eros Biondini (PL-MG), autor de um projeto de lei que propõe uma reserva soberana de Bitcoin, renovou os pedidos de urgência, pedindo aos legisladores que tratem o assunto não como uma questão ideológica, mas como uma questão de sobrevivência nacional em um cenário econômico em rápida mudança, de acordo com Livecoins.

"O modelo econômico atual está em colapso - não apenas no Brasil, mas globalmente", disse Biondini durante um evento público na quinta-feira. "Se não agirmos agora, corremos o risco de olhar para trás e perceber que começamos na frente, mas terminamos por último."

A soberania nacional acima da ideologia política

A proposta de Biondini chamou a atenção internacional por sua ambição: posicionar o Brasil entre as primeiras nações a adotar formalmente o Bitcoin como um ativo de reserva estratégica. Com um grupo de estudos já assessorando o projeto de lei - que supostamente inclui Pedro Guerra, chefe de gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin - Biondini diz que o ímpeto está crescendo dentro do governo federal.

O parlamentar enfatizou a necessidade de enxergar o Bitcoin além das lentes da esquerda ou da direita. "Não se trata de partidarismo. Trata-se de soberania, inovação econômica e prontidão para o futuro ", disse ele, citando o risco de ser ultrapassado por outros países devido à inércia legislativa e à burocracia.

A regulamentação da stablecoin continua a ser um tema quente na Câmara dos Deputados, mas Biondini acredita que a iniciativa de reserva de Bitcoin merece uma urgência paralela. Com base nas percepções do cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, ele enfatizou a imprevisibilidade do cenário criptográfico e a necessidade de formulação de políticas coletivas e adaptativas.

"Se não apanharmos o comboio da história agora", concluiu Biondini, "podemos ficar a vê-lo desaparecer à distância". Os legisladores brasileiros estão a ouvir. Resta saber se estão a agir com rapidez suficiente.

Enquanto isso, o Brasil solidificou seu status de líder global em criptografia, com 26 milhões de cidadãos - 16% da população - possuindo ativos digitais. Isso classifica o país em sexto lugar no mundo em adoção de criptografia, destacando seu crescente impacto no setor.

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